Minha jornada em busca dos meus antepassados virou blog
- Juliana Sakae
- 15 de mai. de 2018
- 2 min de leitura
Estou muito feliz em anunciar o lançamento do blog “Eu, Brasil“! Quem me conhece sabe que estou há mais de dois anos pesquisando sobre meus ancestrais e, nessa jornada louca, tenho encontrado histórias incríveis, materiais raros e, o mais importante, conhecido pessoas que transformaram o que penso sobre a história do meu país.
Começou com uma brincadeira ao tentar encontrar uma maneira fácil de explicar aos americanos (pois moro em Los Angeles) em poucas palavras “o que sou”, já que minha resposta “metade brasileira, metade japonesa” não satisfazia a audiência. Pensei que encontraria uma pitada de ancestralidade potiguara, índia americana, filipina ou havaiana, mas em vez disso, só encontrei mais confusão: irlandesa, grega, britânica, nigeriana e galesa. Dessa mistura confusa e gostosa saiu o nome do projeto: Eu, Brasil. Afinal, é isso que nosso país é.
Durante a apuração, encontrei muitos brasileiros que acreditam que são apenas italianos, alemães ou portugueses e, em 5 minutos de conversa, descobrimos que isso não é verdade.Temos o hábito de lembrarmos apenas da linha paterna. Muitos se esquecem que temos 8 bisavós, 16 trisavós, 32 tataravós e que, raras exceções, é quase impossível descendermos de apenas um país. Aqui vai um desafio: deixe nos comentários o seu nome + sobrenomes de seus quatro avós ou, se você for ninja, oito bisavós.

árvore genealógica em forma de “fan chart” (sem os sobrenomes em homenagem à minha família que vai tentar “colar” ao responder o desafio)
Assim, espero inspirá-los a buscarem suas raízes, não porque acredito na importância de sangue ou sobrenome. Mas porque você vai descobrir a história do Brasil que ninguém conta: a dos imigrantes, escravizados e índios. Aqui, vou contar sobre minha visita à maior biblioteca de genealogia do mundo em Salt Lake City, o resultado do teste de DNA que fiz com meus avós, como descobri que descendo de mulheres escravizadas, por que os mórmons são os melhores amigos para quem quer montar sua árvore genealógica e uns tesouros raros, como o texto de um primo de minha avó, o Armando Luiz Medeiros, que indaga se seríamos descendentes de Robin Wood.
Toda terça-feira vai ter post novo. Aguarde!




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