Como montar sua árvore genealógica parte 2
- Juliana Sakae
- 2 de fev. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 2 de dez. de 2019

Existem várias maneiras de montar uma árvore genealógica. Aqui eu resumo passo a passo como começá-la e, depois, aprofundá-la. Em “como montar sua árvore genealógica parte 1” eu conto como cheguei à minha que hoje tem 562 pessoas e mais de 15 gerações.
Desenhe sua árvore baseada na memória dos seus parentes.
Peça a familiares as certidões de nascimento, batismo, casamento e óbito de todos os antepassados diretos que você puder.
As certidões de óbito não costumam ser fontes confiáveis de informação por diversos motivos: muitas vezes, a pessoa que vai ao cartório não está diretamente ligada ao falecido, já que a família costuma estar envolvida com o sepultamento.
As certidões de casamento são as melhores fontes de referência genealógica pois costumam ter o nome dos pais e, muitas vezes, dos avós maternos e paternos.
Preencha as lacunas. Descubra o cartório que seus avós e bisavós foram registrados e retire a segunda via da certidão de nascimento, casamento ou óbito.
Busque certidões nas paróquias brasileiras.
No Brasil, os cartórios foram criados no fim do século XIX. Antes disso, os registros eram feitos nas igrejas. Graças aos mórmons, que acreditam na importância de traçar a árvore genealógica do mundo, os livros das igrejas do país inteiro foram fotografados e estão online. Porém muitos não estão indexados, o que significa que você vai ter de procurar pacientemente página por página.
Link para a lista de catálogos de Santa Catarina por paróquia
Crie sua árvore genealógica no MyHeritage e FamilySearch
Nome completo, data de nascimento e óbito ajudam a cruzar informações com outras árvores. A dica é chegar nos antepassados que já faleceram, já que os vivos estão protegidos por leis de privacidade.
Se você não quiser disponibilizar essas informações na internet, você pode usar a ferramenta de busca deles. Aqui você vai achar alguns problemas: nomes indexados com grafias diferentes (minha pentavó Euflávia é também Euphabia, Euflábia, Euflebia), homônimos (minha bisavó Josefa Maria tem o nome mais comum do Nordeste do começo do século passado) ou documentos que não foram ainda indexados (a grande maioria do acervo).
Se você sabe a data e local de nascimento e você não encontrou no sistema de busca, existem algumas possibilidades. Calcule mais ou menos dois a cinco meses depois do nascimento e busque nos livros de batismo disponibilizados pelo FamilySearch (foi assim que eu expandi minha árvore genealógica: folheando página por página até encontrar quem eu buscava).
Faça um teste de DNA. Se você resolver disponibilizar seu DNA no banco de dados público, pode encontrar parentes perdidos no mundo.
Por fim, faça o que os americanos chamam de “Heritage Travel”: retornar aos países de origem depois de descobrir suas raízes pelo teste de DNA!




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