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A história da minha bisavó Tomoe Nagata

Tomoe tinha apenas 14 anos quando embarcou a bordo do navio Teikoku Maru no dia 25 de março de 1914 em Kumamoto, sul do Japão. Tomoe era uma menina bastante independente. Algumas semanas antes, ela recebera a notícia de que seus tios Gonzo e Miha haviam sido selecionados para trabalhar no Brasil. O casal estava levando seus filhos Sueka (15), Haruki (13) e Tatsumi (8), e tinham direito a levar mais um passageiro. Foram quarenta e cinco dias em alto mar até chegar no porto de Santos, em São Paulo, no dia 10 de maio de 1914.

(Lista de bordo do navio Teikoku Maru disponibilizada pelo Museu da Imigração do Estado de São Paulo)


Um ano antes, desembarcava no mesmo porto Yoshichi Takahara em 15 de maio 1913, o futuro marido de Tomoe. Yoshichi (ou Yoshiti, a grafia varia) chegava ao Brasil com sua então esposa Umi (27), sua filha Tsuya (2) e seu cunhado Norie Sugimoto (16). De acordo com o registro do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, tanto Yoshichi Takahara quanto Heizo Sakai, na época completamente desconhecidos — e futuros maridos das primas –, foram em direção à Fazenda Leopoldina (Estação Araquá). As primas Tomoe Nagata e Haruki Nagae, por sua vez, foram para Fazenda Villa Costina.

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(Lista de bordo do navio Wakasa Maru disponibilizada pelo Museu da Imigração do Estado de São Paulo.)


Pesquisa: Juliana Sakae e Nilton Sakae



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